quarta-feira, 18 de julho de 2007

Olhos insanos que me acalmam
Tão profundamente verdes são eles
Corpo marcado por tatuagens oblíquas
Dicotomias são construídas
E já faz falta ao meu ar,
o teu hálito
Saboreio da sua pele,
o teu gosto.

Misturamos olhares
provocaões e brincadeiras
com sentimentos
E já não há paz em ser,
se você não existe.
Casamos nossas almas
impregnados de suor e lágrimas de nossas vidas
Fiz do teu peito minha morada
dos seus pelos minha vontade
E do odor que exala
minha perdição.

Seu sorriso pára meu mundo
transcende o impossível
faz com que as diferenças que nos afastam
sejam pequenas e inúteis
E já não há razão no sublime,
se existe sua ausência.
Não há graça no infame,
se não escuto suas risadas.

Há amor demais enclausurado
Nesse tempo,
indeterminado.
Louco,
e as vezes tão doloroso
que nem o coração entende
e suporta.

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