quarta-feira, 18 de julho de 2007
Não haverá amanhã
nem depois
Não existe futuro
Pode parecer profano e insolente
Mas o poeta morreu
O palco desceu suas cortinas
e em atitude solene
fecharam-se as portas
Muito sangue foi derramado
e muitos saíram feridos
Não haverá mais esperanças
Todos os sorrisos foram cerrados
E o coração do poeta caiu em pedaços.
Num tiro infiel de misericórdia
O poeta mantevesse firme
nao falou e nem suspirou nenhum segundo
Entregou sua caneta e seu caderno
Deitou-se em sua cama
E deixou que a brisa o levasse ....
Não havia porque viver
O poeta foi amaldiçoado
e jogado na fogueira da vida
Nem suas preces foram ouvidas.
Ele se entregou de alma pura
e quanto ao seu corpo
encontrado 3 dias depois no décimo andar
permanecia intacto, louco e sorridente.
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