quarta-feira, 25 de julho de 2007


Fim da linha
Fim da ponte
A luta que sossega sozinha
Cruzadas insólitas da morte

Corpo sangrando lentamente
Engasgada a voz que não cala
Mão frias e ardentes
Uma imensidão incessante que dispara

Respiro a alma
Chorando por entremeios
sem luz
e sem calma

Finjo ser forte
e nas palavras me afugento
Que o coração me corte
voraz, insaciável e lento.

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