sábado, 31 de janeiro de 2009

Confusa com todos os pensamentos possíveis
Ando brigando pela minha sobrevivencia por esses dias terrivelmentes terríveis.
Me consome pensar em todas essas fabulaçoes e lendas que poderiam existir.
E o frio sugando a alma devagarzinho, pesando sobre os ombros mortos.
Dias sem sol. cinza, nebuloso, nublado.
Pavoroso para esses olhos tenazes que buscam luz atras das nuvens.
Jogada em casa, na cama, com um edredon que nao consigo locomover,
pensando merda, tentando encontrar soluçao para que nao existe..
Essa sou eu,
nesse inverno infinito...
que nao tem nada de acolhedor.
Espero a primavera com a ansiedade de uma criança
olhando para as árvores secas
contando migalhinhas pelo caminho...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Vida que segue...

"Cumpliendo con mi oficio
piedra con piedra,
pluma a pluma,
pasa el invierno y deja
sitios abandonados,
habitaciones muertas:
yo trabajo y trabajo,
debo substituir
tantos olvidos,
llenar de pan las tinieblas,
fundar otra vez la esperanza.
No es para mí sino el polvo,
la lluvia cruel de la estación,
no me reservo nada
si no todo el espacio
y allí trabajar, trabajar,
manifestar la primavera.
A todos tengo que dar algo
cada semana y cada día,
un regalo de color azul,
un pétalo frío del bosque,
y ya de mañana estoy vivo
mientras los otros se sumergenen la pereza,
en el amor,
yo estoy limpiando mi campana,
mi corazón, mis herramientas.

Tengo rocío para todos."

Pablo Neruda

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009


"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."

Clarice Lispector

sábado, 24 de janeiro de 2009

Então, preciso dizer que estou com medo.
Acordei assustada esa noite, as seis da manhã, achando que o mundo estava acabando.
Para gente que está acostumado com nosso abençoado país , sem desventuras perigosas da senhora natureza, viver com isso é bem difícil.
Para não assutar estão dizendo que não é um furacão, mas o ventos chegam a 160 km por HORA.
e ondas a 12 metros de altura.
ORA ORA , se isso não é furacão , nem quero pensar no que seria um...
A fachada do prédio que moro não existe mais, nao sei se é pq eles não estão preparados p isso, mas até a placa da frente do supermercado andou voando por ai. hhehehe
Rindo para não chorar..
os telefones não funcionam,
transporte público nem pensar ...
ou seja,
estou ilhada nesse cidadizinha no rincón del mundo...
A net ainda pega , até quando não sei, porque parece que o disfarçado furacão chega essa noite...
Ai meu Deus...
ainda bem que tenho uma panela cheia de feijão
e um cobertor bem gostoso de orelha p dormir juntinho....

hehehehe
quem quiser ver mais
entra aí
www.elperiodico.com

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

NO ME DES TREGUA

No me des tregua, no me perdones nunca.
Hostígame en la sangre, que cada cosa cruel sea tú que vuelves.
¡No me dejes dormir, no me des paz!
Entonces ganaré mi reino, naceré lentamente.
No me pierdas como una música fácil,
no seas caricia ni guante; tálame como un sílex, desespérame.

Eduardo Galeano

Curso básico de injusticia

La publicidad manda consumir y la economía lo prohíbe. Las órdenes de consumo, obligatorias para todos pero imposibles para la mayoría, se traducen en invitaciones al delito. Las páginas policiales de los diarios enseñan más sobre contradicciones de nuestro tiempo que las páginas de información política y económica.
Este mundo, que ofrece el banquete a todos y cierra la puerta en la narices de tantos es, al mismo tiempo, igualador y desigual: igualador en las ideas y en las costumbres que impone, y desigual en las oportunidades que brinda.

Eduardo Galeano

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

De Volta....

Viva
e com uma saudade roxa ...
de indas e vindas que nunca param...

Sobrevive uma voz que quase nao canta ....

Fico sempre na esperança que as coisas mudem,
que o mundo mude
e que as pessoas mudem.
Coraçao que nao cansa de acreditar que tudo pode ser possível.
Guerras espalhadas em lugares inocentes,
externas , internas
nao importa.
Parece que é isso que move os seres.

Desprezíveis sao aqueles que deixaram de sonhar
que se entregaram pelas ruas e pelas noites.
Que a mudança venha!
que encha toda essa gente de um pouco de paz...
bagunce as vidas alheias
e traiga cheiro de sentimentos.
E do resto nao possa dizer mais nada...

Pobre esperança que nao morre,
que vai,
que vem,
que volta,
luta,
cai
e levanta.

Se contorce em palavaras

.....mudas......

tao ínfimas e tao tolas
que jamais ninguém
as saberá....