terça-feira, 15 de abril de 2008


A poesia anda perdida esses dias.
Me espreita pelas portas entre abertas e foge.
Não consigo alcançá-las com palavras suspeitas e nem trocá-las para formar frases quase que perfeitas. Fico vagando para ver se a encontro escondida embaixo da cama. Sozinha. Desenhando em papéis rabiscados rimas e sonetos. Não acostumo de a perder tão de repente.
Ponho os meus pés no chão várias vezes durante vários dias. Esses são aqueles que me sinto mais fantástica. Mas as palavras me escapam como foguetes e se camulflam nas nuvens.
Não importa o quanto os dias serão longos e tristes.
Enquanto a poeisa está perdida, nada mais terei para dizer-te.

Nenhum comentário: