Dias que me sinto só entre meus travesseiros.
Lugar em que a alma repousa e se alimenta.
Ninguém para conversar , falar coisas sem sentido e rir. Fico pensando o que a vida quer de mim. Ou então, naquele sorvete de creme no freezer. Penso sem parar. Penso e repenso. Será que os cachorros não enxergam a noite? Será que amanha vai fazer sol? Penso no vestido para o casamento que comprei. Penso que nunca mais vou usá-lo. Penso no meu cabelo. Cruzes. Pensamentos que não me deixam quieta.
Relógio marcando meia noite e eu aqui pensando em tolices, numa sexta feira quente de verão.
Não sei se já disse isso, mas penso como amo o Rio de Janeiro mais que qualquer cidade no mundo. Essa gente que distribuiu sorrisos de graça.
Ai, a Avenida do samba.
Avenida de esquinas tortas, latas pelo chão, meninos vendendo balas, policiais pedindo esmolas. Rio controverso, Rio risonho, Rio travesso, Rio malandro, Rio alegria. Nostalgia desses mares. A eterna magia imcomparável dos quadris. Como penso.
Penso mais e fumo um cigarro. Olha a caixa dele e digo que preciso parar de fumar. Fumaça que me corrompe de sabor. Mas ainda prefiro falar da minha terra. Rio blá blá blá. Chega dessa ladainha. Posso pensar em coisas mais interessantes.
Pasta de atum, queijo provolone, Danete, Rocombole, doce de leite.
Que fome.
Meus pensamentos as vezes me tomam.
Vou comer algo.
Até mais.
Um comentário:
moreco, queria estar ai c vc para discutirmos essas coisas banais e depois rir das nossa conclusoes, que provavelmente nao fariam sentido algum.
te amo
bjos
da outra metade.
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