Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida ...
Sou isso, enfim ...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto, só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato.
Alvaro de Campo - FP
3 comentários:
Ai... queria ao menos começar!
Fê, adeus é uma palavra extremamente mentirosa. Ela parece ter aquela impressão de clareza. É uma falsa moralista, que engana o consciente com a sensação de definitivo. Acho que ninguém diz adeus. Nada evapora do nosso corpo. Eu sinto assim. Tento dizer adeus e me sinto um farrapo, pq não existe.
Eu olho seu blog e penso: temos TANTO em comum. Li Benedetti aqui embaixo e adorei! Sempre me identifico mto quando venho aqui, seja lendo pedacinhos seus ou autores que admiramos.
Desculpa ter sumido um pouco, a cuca tava meio fundida rs
Como vai vc?
Beijos!
Adorei. Muito.
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