terça-feira, 26 de abril de 2011

No hay mucho que contar



No hay mucho que contar
para mañana
cuando ya baje
al Buenosdías
es necesario para mí
este pan
de los cuentos,
de los cantos.
Antes del alba, después de la cortina
también, abierta al sol del frío,
la eficacia de un día turbulento.

Debo decir: aquí estoy,
esto no me pasó y esto sucede:
mientras ranro las algas del océano
se mecen predispuestas

a la ola,
y cada cosa tiene su razòn:
sobre cada raròn un movimiento
como de ave marina que despega
de piedra o agua o alga flotadora.

Yo con mis manos debo
llamar: Venga cualquiera.

Aquí está lo que rengo, lo que debo,
oigan la cuenta, el cuento y el sonido.

Así cada mañana de mi vida
traigo del sueño otro sueño.

PABLO NERUDA

quarta-feira, 13 de abril de 2011


"Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.

Somente a pessoa que corre riscos é livre!"